FACOEMULSIFICAÇÃO EM PACIENTE COM CATARATA CONGÊNITA E COLOBOMA DE ÍRS: MANEJO DO PRÉ AO PÓS OPERATÓRIO.
Objetivo: relatar caso de facoemulsificação em paciente com catarata congênita e coloboma de íris, assim como, a importância do manejo adequado desde o período pré ao pós operatório. Relato de caso: Paciente feminino, 22 anos, admitido no departamento de córnea e catarata para facectomia em ambos olhos. História pregressa de catarata congênita, alta miopia.
Acuidade visual com correção (AVCC) conta dedos ambos olhos, pior em olho direito (OD). Biomicroscopia AO: nistagmo horizontal, pálpebras tópicas, conjuntiva calma, córnea transparente, câmara anterior formada, média, coloboma de íris inferior, catarata em aspecto cerúleo. Realizado propedêutica completa com mapeamento de retina, sendo evidenciado degenerações periféricas e realizado bloqueio com laser. A biomicroscopia ultrassônica mostrou presença de fragilidade zonular. Calculo da LIO baseado na biometria óptica e nas fórmulas de Barret e Haigis, escolhido LIO com poder +6 dioptrias. Paciente submetida a facoemulsificação com implante de anel endocapsular, LIO no saco capsular e pupiloplastia em OD. Paciente apresentou boa evolução pós operatória, AVCC 0,2 e residual miópico de meia dioptria. No momento, encontra-se satisfeita, mantém acompanhamento tanto na córnea quanto retina e aguarda cirurgia do olho esquerdo já agendada.
Pacientes com coloboma de íris e catarata congênita podem ter alterações oculares secundárias cujo manejo adequado do pré ao pós operatório é importante para boa evolução dos casos.
Catarata; Congênita; Coloboma; Extração de catarata
Catarata
Hospital São Geraldo- UFMG - Minas Gerais - Brasil
Sarah Barreto Pinheiro Souza Pinto, Luan Geraldo Ocana de Oliveira , Renan Medina Rodrigues Rocha, Sabrina Cavaglieri Silva, Frederico Bicalho Dias da Silva Silva